Falência do Futebol Brasileiro?

6 de novembro de 2011


Após muito, mas muito tempo mesmo de inatividade, resolvi voltar a escrever sobre futebol, uma de minhas grandes paixões. Gostaria de voltar em grande estilo, num grande momento, mas a verdade é que estou atônito em minha cadeira, assistindo a um Corinthians sem vontade nenhuma de ganhar do América-MG, simplesmente o último colocado do pior campeonato brasileiro de todos os tempos.

É triste perceber que o maior torneio do país vem cada vez sendo mais nivelado por baixo. Não me lembro de nenhum ano em que o líder tenha patinado tanto quanto em 2011. Se por um lado fico feliz que esse líder seja o Corinthians, por outro fico assustado que todos os times tenham apresentado um futebol tão pífio, tão fraco.

E o que é mais interessante. Nos anos anteriores, os melhores jogadores só saíam do Brasil em direção à Europa. Porém, neste ano, temos Liédson, Adriano e Alex. Voltaram também, para outros times, Rivaldo, Luís Fabiano, Juninho Pernambucano, o badaladíssimo Ronaldinho Gaúcho e outros jogadores de menor expressão, mas muito bons. Além disso, outros clubes conseguiram manter seus melhores jogadores, como os selecionáveis Fred, Damião, Lucas, Ganso e Neimar.

Em suma, o campeonato tinha tudo para ser brilhante. Mas, em vez disso, é um marasmo só. Tirando o badalado Santos e Flamengo do primeiro turno, dificilmente algum jogo mereceu o brilho dos tempos de glória do futebol brasileiro.

Olhando para a Seleção, o quadro fica ainda pior. O Brasil conseguiu inúmeros resultados desastrosos, inclusive o feito inédito de perder para a gloriosa Venezuela. Será um tempo de reestruturação, ou o futebol brasileiro não é mais o mesmo? Estaremos seguindo a mesma sina do Uruguai, que encarou 20 anos de escassez antes de ser a sensação da última Copa do Mundo e atual campeão da Copa América?

Querem nos vender a ideia de que estamos montando uma nova esquadra. Mas olhemos o rendimento dos jogadores brasileiros mundo afora. Alguém quer equiparar Messi e Neimar, mas é impossível. O argentino está jogando o fino da bola, enquanto o bad boy brasileiro vive só de tietagem. Precisamos admitir que o cenário está muito ruim para o Brasil.

Faço minhas as palavras do Neto, no comentário da Band hoje: "Este campeonato vai ser vencido pelo time que for o menos pior." Mas não tô tão preocupado com isso quanto com o futuro do futebol brasileiro.

O choro é livre... e é nosso!!!

5 de dezembro de 2010

Acabou-se o ano do centenário. E a campanha dos rivais teve 100% de êxito. O Corinthians conseguiu chegar ao fim "sem-tê-nada".

O triste é que o time só dependia de si mesmo, em todos os campeonatos. A quantidade de jogadores no departamento médico, a mudança de treinadores, a perseguição de todas as outras torcidas do país, as acusações infundadas de compra de campeonato... nada disso justifica o fracasso, nem aplaca o sentimento de frustração da nação corinthiana.

O Corinthians deu um show de marketing, trouxe Ronaldo e Roberto Carlos, nunca faturou tanto quanto agora, mas não deu o principal a milhões de maloqueiros sofredores: um título no ano de seu centenário. E agora, enquanto choramos, a diretoria vai se sentar com os investidores do time e cartolas de clubes europeus interessados em nossos jogadores, e vai fazer um balanço financeiro da temporada e negociar valores para venda de atletas. O ano que vem já está sendo planejado: vamos vender este, comprar aquele, investir naquilo etc. Pensar na pessoa, na nação corinthiana, ninguém! Que saudade de Matheus Vicente...

Bom, chega! Estou vendo a festa do Fluminense agora! O time mereceu! Não teve nada a ver com a desastrosa administração do Sr. Andréz Sanches, foi lá e conquistou a taça! PARABÉNS!!!

Quanto a nós, Corinthians, somos fiéis torcedores, um bando de loucos! Em 2011, estaremos novamente ao seu lado, pois nunca te abandonaremos! Mas por favor... Olhai por nós!!!

Que ironia...

6 de setembro de 2010

As melhores palavras que já ouvi sobre o Corinthians, até hoje, vieram de um palmeirense! Vejam:

Fonte: http://blogs.lancenet.com.br/maurobeting/2010/08/27/corinthians-100/

Corinthians, 100
por Mauro Beting em 27.ago.2010 às 12:13h

É na quarta-feira. Foi ontem. É hoje. Será sempre. O Corinthians não precisa de data para celebrar. Só precisa de Corinthians.
Pode parecer mesquinho para os outros, onanista, até. Mas isso é Corinthians para quem de fato importa – o corintiano. Basta existir.
O fiel não precisa de jogo, de estádio, de adversário, de futebol, de campeonato, de gol, de vitória, de título.

O corintiano só precisa do Corinthians para ser feliz.

Só precisa de outro corintiano para fazer festa. Ele se encontra pela rua e confraterniza como se visse um Luisinho, um Marcelinho, um Neco, um Neto, um Rivellino, um Sócrates, um Wladimir, um Cláudio, um Biro-Biro, um Zé Maria, um Basílio, um Gilmar, um Brandão, um ídolo. Um corintiano. Que não precisa ser craque, pode até ser bagre. Desde que saiba que a camisa não é um símbolo. É tudo. É Corinthians.

Não é um bando de loucos. É um corintiano. Definição precisa e perfeita. Completa e complexa. Mas simples como um torcedor que ama o time como ama a família. Se não torce de fato mais pelos 11 que jogam por todos que pelos entes queridos. Afinal, é tudo do ente. É tudo doente. É tudo Timão.

O Corinthians não é a vida de um corintiano.
Antes de ser gente ele é Corinthians.
Por isso tanta gente é Corinthians. Num Brasil imenso e injusto socialmente, o campeão dos campeões paulistas é dos maiores fatores de inclusão, justiça e igualdade no país.

Não por acaso é nação dentro deste continente. Tem regras complicadas, tem razões malucas, tem paixões regradas. Tem de tudo e tem para todos no Parque São Jorge. Na casa por usucampeão Pacaembu. No Morumbi tantas vezes palco das festas. No Maracanã campeão mundial em 2000. Nas tantas praças brasileiras que viraram casas corintianas em títulos e troféus. Até mesmo nas dores que não murcharam amores. Até mesmo nas vergonhas nos gramados e nos sem-vergonhas das tribunas e tribunais, o Corinthians sempre soube ganhar como raros, e até soube perder como poucos. Mesmo perdendo a cabeça e perdendo o juízo. Mas jamais perdendo o coração.
Doutor, eu não me engano, mesmo que meu coração seja o oposto do corintiano, não há nada que bata tanto e por tantos como esse que se diz maloqueiro e sofredor, graças a Deus!

Esse prazer de eventualmente sofrer é exclusividade alvinegra. Esse amor não se explica. É um presente. É um dom. É uma doação, mesmo quando mais parece uma danação. É sina que não se explica, que fascina até quem não é, até quem não gosta. Não sei explicar o Corinthians. Nem os corintianos conseguem.
Mas nada disso é preciso. O que importa é que sempre haverá no estádio e em cada canto um fiel. Um estado de espírito alvinegro. Um torcedor que acredita sem ter por que; que torce sem ter por quem; que joga sem ter com quem.

Listar os títulos corintianos não é fácil. Mais difícil é compreender um torcedor que até se orgulha dos fracassos. Até na segunda dos infernos. Em 2008, vi gente acreditando como sempre desde 1910. Vi fiel não abandonando. Não parando. Acreditando. Corintianando.
Fiel pode até ser rebaixado – mas não se rebaixa. Raros sabem perder e ganhar como nenhum outro jamais venceu.
Ainda mais raros (embora muitos) nasceram sabendo que quem ama não perde. Podem até ter times melhores. Mas mais amados?
Nestes 100 anos, não conheço igual.
Até porque quarta-feira não será um dia especial.
Desde 1º. de setembro de 1910, todos os dias são especiais.
Todos são dias de Corinthians.

Físicos criam equação que descreve gol de falta de Roberto Carlos

2 de setembro de 2010

Como é bom ter o Roberto Carlos jogando no Corinthians!!!

Hoje vou postar esta notícia (abaixo)! Mas volto em seguida com mais postagens para o mês do centenário do Timão!!!

Físicos criam equação que descreve gol de falta de Roberto Carlos: "Um dos gols mais incríveis da história do futebol, marcado pelo lateral esquerdo Roberto Carlos pela seleção brasileira há 13 anos, foi tema de um estudo feito por físicos na França."

SALVE A SELEÇÃO!!!

2 de julho de 2010

“(Cento e) Noventa milhões em ação,

Pra frente, Brasil!

SALVE A SELEÇÃO!!!”

Salve a Seleção de outro Felipe Melo, outro Michel Bastos, outro Josué, outro Luís Fabiano, outros Gilbertos (o Silva também), outro Daniel Alves...

Salve a Seleção de outros habilidosos pipoqueiros, tais como Robinho e Kaká. Esse mesmo Kaká que, na derrota de 2006, culpou os colegas mais famosos de terem pipocado, por terem preferido as noitadas ao trabalho sério. Ora, Ronaldo (assim como Romário) não era mesmo um exemplo de “bom moço”, mas trouxe um caneco pelo menos (Romário idem).

Salve uma Seleção que depende de Elano quando já teve, em seu meio-campo, Zico, Sócrates e Pelé. Uma Seleção que já teve Garrincha, Tostão, Rivellino, Gerson, Junior, Careca, Muller, Vavá, Didi e muitos outros. Felipe Melo desdenhou deles. Mas de quem a História se lembrará?

Salve uma Seleção cujos melhores jogadores foram Juan, Lúcio, Maicon e (apesar de hoje) Júlio César.

Salve a Seleção de um novo Dunga e um novo Parreira. O que um teve de liberal, o outro teve de autoritário. O time de 2006 não levava a Copa a sério, o de 2010 levou a sério demais. Nenhum dos dois ergueu o caneco.

Pensando bem, o Parreira ergueu um caneco sim, em 1994. Tínhamos Bebeto e Romário. Alguém se lembra de quem mais jogava naquele time? Ah, sim... Mazinho, Jorginho, Taffarell (que saudade), Mauro Silva e... Dunga! Esse time só foi à Copa porque o Romário foi convocado para as duas últimas partidas das eliminatórias. O que tinha aquela Seleção em comum com a de 2010? Tudo!!! Exceto o fato que aquela tinha Bebeto e Romário!

Essa não tinha ninguém, nenhum craque, nenhum jogador pra desequilibrar a partida. O (in)disciplinado Kaká e o Robinho Pedalada... e só!!! Pensando nisso, ainda bem que não vencemos! Seria a vitória da mediocridade! Azar se o Ronaldinho Gaúcho desdenhou as eliminatórias! Tinha que ir! Roberto Carlos, por que não foi? Alex, mesmo velhinho, não caberia naquele meio-campo? Não vou falar de Neimar e Ganso porque também acredito que ainda não era o momento deles. Mas o Nilmar foi... e ficou no banco! Entrou contra a Holanda, mas não recebeu a bola! Foi titular contra Portugal e fez muito mais que Robinho e Luís Fabiano! Mas, no jogo seguinte, lá estava ele de novo... no banco!

Salve, por fim, a Seleção da corrompida CBF. A mesma que sempre privilegiou a Globo! Talvez o único ponto a favor do Dunga foi ter peitado Ricardo Teixeira e Fátima Bernardes. Nesse ponto, eu tiro o chapéu pra ele. A CBF não percebe que ninguém mais aguenta o Galvão e as "exclusivas", como a de Júlio César, mesmo hoje, sabendo que não foi bem. Estaria ele preocupado, durante o jogo, com o que iria falar na telinha da "plimplim"? Dunga, Dunga... Nem todos os seus "meninos" pensam como você. Alguns deles adoram aparecer na "toda-poderosa".

Enfim... Antes que eu pareça um torcedor despeitado... As Seleções de 82 e 86 não ganharam a Copa, mas deixaram saudade! A de 2010, deixa o quê?