Brasil x Venezuela

7 de junho de 2008

Bem, amigos da Rede Globo...

Quando assistir um jogo pela "plim-plim" é inevitável, o negócio é rir com o Bufão Bueno.

Vejamos o caso da histórica derrota do Brasil, ontem.

O jogo mal começa e tá lá: 1 a 0 Venezuela.

Começam, então, as pérolas do Galvão:

-- O Brasil nunca esteve atrás no marcador, em jogos contra a... Goooooooooooollllllllllllll da Venezuela!

-- Bom... Mas o Brasil nunca sofreu mais de um gol no mesmo jogo contra a... Goooooooooooollllllllllllll da Venezuela!

-- Tudo bem, tudo bem... mas o Brasil nunca ficou um jogo sem marcar contra a...
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Engraçado, né!?! Mas o mais engraçado estava por vir...

Disse o Bufão que o Brasil sempre teve uma constelação de craques que desequilibravam os jogos. Mas que agora ele, Galvão, só via 4 craques, na Seleção atual:

Kaká, Ronaldinho (o gaúcho), Robinho e -- pasmem!!! -- Júlio César, o "grande responsável" pelo título italiano da Inter.

Essa foi muito mais engraçada, não foi!?! Alguém aí, mais esclarecido, pode nos informar qual a relação do Júlio César com o Galvão? Que eu saiba, não há parentesco entre eles... há???

O que aconteceu com o Gomes? Não precisa chamar o Felipe... Tem o Diego Cavallieri, o Fábio (ex-Cruzeiro), o Bruno (é Mengão também, não é!?!), o Luís Henrique (também é carioca)...

Tem também o Aranha (ex-Ponte)... Até o Fábio Costa quebrava o galho... Mas Doni (que não deixou nenhuma saudade no Corinthians) e Júlio César (cujo talento é namorar famosas beldades) a gente não merece! Merece???

E Deus disse: "Faça-se a Luz..."

E aí era um lindo 10 de dezembro de 1910.

E o Timão se fez; e Deus viu que era muito bom!!!

Mas, falando sério... Quem está acostumado a me ver escrevendo sobre religião, vai achar bem mais leves os textos deste blog.

Não que seja melhor ou pior escrever sobre isso ou aquilo... A intenção é deixar falar um pouco mais o corintiano que mora aqui neste peito meu, pois sinto necessidade de falar sobre outros assuntos também. Afinal, não vivo só de religião.

Dizem que a maior experiência de Deus vivida pelo povo de Israel aconteceu no Exílio.

Com o Corinthians parece ser assim mesmo. Depois de uma fila de 22 anos, 8 meses e 7 dias, o gol solitário de Basílio abriu as portas para o Timão se tornar o maior campeão paulista e um dos clubes mais vitoriosos do país.

Ano passado, porém, o Glorioso foi novamente ao chão.

Todos os grandes clubes, indo à série B, demoraram um bom tempo para se reerguer. Mas até nisso o Corinthians é diferente.

A série B lhe fez muito bem!!!
(e, a propósito, hoje atropelamos o Barueri com o nosso time reserva: 4 a 1)

Tão bem que eu, já desanimado pelo caráter alienante do futebol -- uma atração tão apaixonante que infelizmente é usada para manter o povo controlado -- fiquei novamente empolgado, a ponto de querer escrever exclusivamente sobre o assunto.

Escreverei sobre o futebol em geral, mas faço-o tomando partido: sou corintiano! Isso porque entendo que quem fala sobre o assunto sem torcer não entende nada do esporte.

Escolhi o título "Corintiano Graças a Deus" em referência ao livro de Dom Paulo Evaristo Arns, um livro que todos os amantes do futebol deveriam ler, independente do clube de coração.

A proposta, aqui, é escrever sem alienação. Descontrair quase sempre, mas sem deixar que o espetáculo seja usado para nos aprisionar.

Como diz a torcida, somos um bando de loucos. Loucos sim, mas não burros! Escpecialmente nós corintianos que, apesar de Dom Arns, Toquinho, Lula e Ayrton Senna, somos tachados de analfabetos, favelados e marginais.

Você que quer falar de futebol com paixão, sofrimento (característica que define o corintiano), mas também com conteúdo, entre, sente-se, paticipe, fique à vontade!

A casa é sua e a Copa do Brasil é nossa!!!